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Bridgerton





É satisfatório ver um libertino que nunca se importou com o amor, enfim apaixonado. É por isso que a série Bridgerton é alucinante do início ao fim, tanto na primeira temporada quanto na segunda. O cerne é o mesmo: o dever e a honra acima dos sentimentos, não se deixar sucumbir pelo amor.


Ficamos esperando a grande virada, os protagonistas que viviam na negação enfim atingirem o limite dos seus desejos. É como domesticar um animal selvagem e então, punir com o que mais temiam: o amor, admitir que gosta da pessoa. Mas a punição é o ao mesmo tempo uma redenção e um alívio.


Esse é o desafio de todas as histórias de amor, sem dúvida, fazer o outro mudar de ideia, transformar o libertino em um ser humano que é capaz de amar. Fazer com que repense sua trajetória em prol do seu happy ending.


Dessa forma, o romance tem conquistado os corações de pessoas que acreditam na virada no último ato, uma crença intrinsicamente cristã. Na vida real não é assim, dificilmente uma pessoa consegue converter a outra a viver um sentimento que nega.


Negar as sensações genuinamente humanas, como desejo e amor, é sinônimo de força e resistência? Ou é uma fraqueza? Não sei, no entanto, não negar, é uma escolha exclusivamente subjetiva. Tenho pensado que, estar com alguém assim, “intocável” e reprimido, parece cansar e dar preguiça. É melhor lidar com animais? Ou aceitar que vivemos de fato com os freios morais que estamos submetidos?


E novamente termino essa segunda temporada pensando a mesma coisa que pensei no término da primeira: “Deixe que tudo aconteça à você: beleza e terror. Apenas siga em frente. Nenhum sentimento é definitivo.”


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