Sobre o filme documentário The Female Brain
Dirigido por Whitney Cummings, esse filme documentário trata de situações corriqueiras na vida de mulheres e de que maneira nosso cérebro (muito bem desenvolvido por sinal) responde a essas circunstâncias.
Inspirado no livro de Louann Brizendine, The Female Brain é uma verdadeira obra de arte psíquica, vale à pena conferir seu conteúdo:::::::::::
A cabeça dos homens é maior com crânios mais densos.
Em 1995 foi descoberto que as mulheres têm o mesmo número de neurônios, apenas aglomerados em um espaço menor.
As mulheres são mais sensíveis às ameaças do que os homens. Isso se deve à parte do cérebro que sente o perigo, as amídalas. Elas são mais facilmente ativadas nas mulheres, por isso estamos mais atentas aos perigos.
O motivo de os casais terem menos paixão após certo tempo juntos é que após cerca de 2 anos eles param de produzir dopamina, um hormônio da felicidade. Depois, produz- se ocitocina, que faz você se apegar a alguém.
A área do cérebro responsável por identificar falhas é maior no cérebro feminino. As mulheres tendem a ser mais tímidas e perfeccionistas.
Cuidados pessoais fazem a mulher produzir endorfina, outro hormônio da felicidade.
Se estamos sob estresse, o cérebro libera cortisol, hormônio responsável pelo estresse. Mulheres conseguem reduzir a liberação de cortisol ao organizarem coisas e se concentrarem em detalhes o que lhes permite se sentirem no controle.
“Tenho tudo. Ocitocina, do meu cachorro. Serotonina, dos amigos. Endorfina, da academia. A dopamina vem do trabalho, então tenho tudo que preciso. Sou um completo equilíbrio emocional.”
Crianças que foram expostas a estresse maternal no útero ficam viciadas à química do estresse no útero. Ao longo da vida, a prole tem maior ansiedade e facilmente obtém adrenalina. (Impressão epigenética = “se tornar sua mãe”).
A área responsável por defender o território é maior no cérebro masculino e contém circuitos especiais para detectar desafios feitos por outros machos. Então homens produzem mais testosterona e adrenalina, que imediatamente os torna mais confiantes.
Quando ocorre um evento inesperado, a amigdala logo avalia se há uma ameaça presente. Se confirmado, o cérebro congela e prepara o mecanismo de fuga. E um cérebro traumatizado, a amidala perde a capacidade de distinguir eventos diários de um perigo real. Então, se o cérebro da mulher foi emocionalmente traumatizado, muitas vezes pode parecer que ela está sendo dramática.
“Eu pensava que garotas serem emocionais, sensíveis e hipervigilantes era ruim porque a sociedade nos faz nos sentir tão envergonhadas por isso. Eu via essas qualidades como fraquezas. Mas isso era uma falha no meu ponto de vista. E, de várias formas, na minha vida. A verdade é que essas qualidades tão estereotipadas na mulher são na verdade forças. O cuidado, a dedicação, a determinação, o companheirismo e a resiliência. Não são ruins. E ainda que o cérebro feminino às vezes seja complicado e confuso, ninguém pode negar nossa capacidade de se reerguer.”
Todo dia, nossos cérebros dizem que há muito o que temer, mas mesmo programadas para evitar o perigo, estamos programadas para termos coragem. Quando o negócio é lutar ou fugir, fugir sempre é mais fácil, mas de vez em quando nós encontramos alguma coisa por qual vale a pena lutar.
“Você vai olhar para outras garotas. E uma hora vai parar de me achar atraente. E eu vou ter ciúmes, provavelmente agir como uma louca. Vou ficar paranoica e querer verificar seu celular. E às vezes vou me comportar como doida, mas estou pronta. Você vai partir meu coração, mas vai ter valido a pena.”